quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sobrenome do marido: sim ou não?

No meu caso, foi sim!

Optei por adotar o sobrenome do Pedro porque acho que faz sentido tendo em conta a relação que temos. Agora formamos a nossa família, a família "Fonseca de Vasconcelos".

E eu acho que eles também deviam adotar o nosso, mas isso sou eu.
A adoção do sobrenome do marido deve ser muito ponderada e conversada, alguns homens dão muita importância a esta questão, ao ponto de sentirem-se ofendidos com a recusa da noiva em adotar o sobrenome.
Já ouvi de algumas noivas que a recusa em adotar o sobrenome do noivo era, para eles, uma prova de rejeição à família. Que loucura!
Nestes tempos de crise, uma coisa deve ser levada em conta: Mudar o nome custa caro! Ah, custa caro sim! Alguém já fez as contas?
Do que eu já mudei até agora gastei:
Passaporte: 80 euros
Título de residência: 26 euros (só pago quando buscar)
Ordem dos advogados: 10 euros
Passagem na TAP: 65 euros

E ainda falta meus documentos brasileiros, minha carta de condução, finanças, academia, segurança social, pelo menos o que eu me recordo agora.
Fazendo as contas dos valores acima, são 181 euros, o que corresponde a  403 reais! No fim de tudo, vou gastar um salário mínimo brasileiro com 2ª via de documentos. Isso é ridículo!
Outro ponto a ser levado em consideração é a vida profissional da mulher. Na época de nossos avós, a questão do nome não era algo de relevo. Até porque poucas eram aquelas que faziam carreira.
Hoje em dia, quando uma mulher decide se casar (pelo menos a maioria), já existe um nome profissional reconhecido e alterar é como que começar tudo do zero.
O que também pode ser complicado com o divórcio: A mulher adota o sobrenome do marido, que também passa a ser seu nome profissional e após a separação, volta a usar seu nome de solteira.
E lá vamos nós alterar outra vez os documentos!
Eu não sou contra a adoção do sobrenome do marido, por muito que este post o faça parecer. O que eu acho é que deveriam ser taxinhas razoáveis.  E que o processo fosse um tanto quanto menos burocrático.
Claro que ando estressada com todas as alterações, mas fiz porque quis, tenho de arcar com as consequências da minha escolha. Têm sido realmente complicado o processo de mudança.

Pensem e ponderem!

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