quarta-feira, 27 de julho de 2011

Religiões diferentes... E agora?

E agora? Casam-se, uai.
Afinal o amor não distingue idade, raça, cultura e tampouco religião.
Claro que este assunto é delicado porque como nós sabemos, existe preconceito e os familiares têm  a tendência de palpitar contra. "Ah, mas assim, vai ser assado, com fulano sua vida mudará da água para o vinagre", blábláblá.
E daí?  Acho que quando duas pessoas com algum tipo de diferença, seja ela qual for, decidem se casar, estão cientes das diferenças e estão dipostos a superá-las.
Fiquei curiosa acerca deste tema para o qual nunca dei atenção, porque não conhecia pessoas nesta situação. E foi justamente por conhecer noivos assim e a fazer mil perguntas à noiva que decidir publicar este post.
Estive a pesquisar e descobri que, na verdade o casamento ecumênico é denominado casamento interconfessional. E por casamento interconfessional, devemos entender casamento entre pessoas de igrejas diferentes, porém, é um casamento cristão.
E o casamento entre pessoas de religiões diferentes é o casamento inter-religioso, ou seja, católico com judeu, protestante com budista etc.
O portal noivas online publicou certa vez, dicas para casais de religiões diferentes, vou reproduzí-las:

1) Conversem sobre o assunto durante o período de noivado;
2) Informem-se sobre a religião do outro;
3) Sejam pacientes com os pais e com os futuros sogros;
4) Não tentem converter o outro; (acho essa muito importante)
5) Encontrem o celebrante certo;
6) Ofereçam aos convidados um folheto explicativo da celebração.

Nunca tentem converter o outro, todos nós temos direito à escolher nossa religião de acordo com nossa convicção, ideologia ou seja lá qual a razão. Eu já li sobre pessoas que acham que a conversão do outro é uma prova de amor.
Para mim é uma estúpida prova de submissão. Prova de amor é aceitar o outro com suas qualidades e defeitos e, sobretudo, com duas diferenças, sejam elas de que natureza forem. Não temos o direito de tentar moldar o outro à nossa semelhança como se ele fosse nossa marionete ou nosso brinquedinho favorito.
Aceitem-se como são! E respeitem a forma de ser de cada um.
Já dizia a música "bom mesmo é ser feliz e mais nada"!
E por falar sobre casamentos entre pessoas de religiões diferentes, segue o trailler do filme casamento grego, eu não assisti, mas deve ser ótimo!

Beijo grande!





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